1. |
Catavento da Ilusão
03:47
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Olha que todo olhar tem seu poder
Enquanto olha não diz nada
De tanto olhar a vista cansa
Na esperança de vencer a coisa olhada
Daqui da minha varanda
Tudo passa devagar
E a respiração desanda
Afim de se acomodar
Força pra assumir tua batalha
E sem pressa de medalha
Faz brotar nova visão
Olha que todo olhar tem seu poder
Enquanto olha não diz nada
De tanto olhar a vista cansa
Na esperança de vencer a coisa olhada
É disso que eu me alimento
Também disso a confusão
Que o de fora é o que está dentro
Catavento da ilusão
Vai e volta já modificado
E antes que seja notado
Ganha outra tradução
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2. |
Pequenininho
02:27
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Pequenininho quase desaparecendo
Parecendo uma pontinha
Um pontinho na exclamação
Tao difícil de ser enxergado
Vivendo na palma da mão
Pequenininho quase desaparecendo
Me aquecendo no cantinho
Com o restinho da grande explosão
Me escondo na sola do sapato
Prendendo a respiração
Não que seja pouco ser pequeno
Como um frasco de veneno
Um casebre no sertão
Ser grande demais pode ser de menos
Um gigante no sereno
Um terreno em construção
Pequenininho.
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3. |
Delilírio
05:10
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Delilíro, lírio delirável
Doses de conhaque
Dúzia, contramão
Faz careta, próxima parada
Vespertina, fino DDD
Delilírio
Delilírio
Delilírio
Delilírio
Delilírio, trigo triturado
Leque de recado
Onze da manhã
Frente fria
Cálculo binário
No molejo
Vou pagar pra ver
Delilírio
Delilírio
Delilírio
Delilírio
Tá chovendo ao contrário
Metanóia descalço
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4. |
É porque é
03:04
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É porque sim
Sim porque quer
Quer porque dói
Dói porque fiz
Fiz mesmo assim
Já que perdeu sabor
Ganhou jornal
I’m wondering why I’m trying to get out
Como um trator aplaude o fim
Grama de fé
Sobre o caixão
A colher
Le jour est froi
je sui petit
Plus grand que toi
Fiz o que fiz se a turma pede mais
Eu faço igual
Quem sabe o gosto do capim
Quem traz no rosto algum suor
nasce carvão
Cuerpo ciudad
La confusión
Niños dispues de su terror
En la ventana
Um disco voador
Isso que a pele não sarou
Que no meu sangue se escondeu
No sol secou
Missa em latim
Quieto robô
Primeiro passa o que eu passei
Que agora estanca
Arranca tua raiz teu pulmão
Fica de pé
É porque dói
Dói porque não
Proponho um nó
Perdoa o que virá
Dissolve em si
Dentro a razão
Recide a cicatriz
Presa de anzol
Chora o verniz
Risca a pincel
Deixa viver.
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